Sunday, August 26, 2007

Próximo Evento

10/09/2007 – 18 horas

Professor Luiz Erlon Rodrigues da Faculdade de Medicina da UFBa - Vitaminas - Verdades e Mitos. Vale à pena tomá-las?

Um importante alerta médico foi feito em 2005 com o lançamento do livro Vitaminas Verdades e Mitos do Dr. Luiz Erlon Rodrigues, contra os abusos da indústria farmacêutica que promove o uso excessivo de vitaminas, sem que a população saiba dos prejuízos que tal uso pode acarretar à saúde humana.
O livro mostra cientificamente, que a ingestão de alimentos variados, a exemplo de vegetais, carnes, peixes, ovos, leite e derivados pode ser amplamente suficiente para garantir o suprimento diário todas as vitaminas.
Segundo Dr. Erlon, o uso de vitaminas como drogas terapêuticas, remédios para curar doenças, diferentes daquelas carenciais, não é uma boa conduta médica, e afirma que: “As vitaminas se constituem no maior placebo inventado no século vinte e trazido para o século vinte e um pelo poder econômico”. A indústria farmacêutica movimenta bilhões de dólares anuais com as vitaminas aproveitando-se da crendice, da hipocondria, da angústia e do estresse da população a qual prefere comer mal e rápido a investir numa refeição mais completa.
Doses dessas substâncias, maiores que as fisiológicas se constituem em desperdícios muitas vezes perigosos. Por exemplo: Um indivíduo adulto necessita diariamente de 60 mg de vitamina C. No entanto, um comprimido efervescente de um conhecido medicamento contém 1 grama. Quando tomado, os primeiros 60 mg absorvidos saturam as proteínas de transporte plasmático da citada vitamina e os 940 mg restantes não são aproveitados e, portanto eliminados, principalmente por via urinária dentro das duas horas seguintes. Isso sem considerar que mulheres grávidas que tomam vitamina C em altas doses e por períodos longos, podem induzir no feto uma enzima que destrói o excesso da vitamina C e, depois do nascimento, ao se alimentar do leite materno que é pobre nessa vitamina a criança continua a destruí-la, levando-a ao escorbuto.
As vitaminas ditas lipossolúveis (A D E K) são perigosas, quando tomadas em altas doses e por longos períodos. Um indivíduo adulto do sexo masculino necessita de 10 mg de vitamina E por dia. Contudo, a dose comumente encontrada nas cápsulas desta vitamina é de 400 mg. Isto corresponde a 40 vezes aquela que realmente necessária. Alguns profissionais da área de saúde receitam 2 a 3 cápsulas diárias. Nessas circunstâncias, se esse tratamento se prolongar por mais de duas semanas, podem surgir sinais decorrentes de superdosagens como: náuseas, cefaléia, fadiga muscular, sangramento facilitado e mesmo hemorragias.
Se grande parte dos médicos, principalmente aqueles ditos ortomoleculares, não receitassem esses placebos e, eticamente dissessem aos seus pacientes que eles deveriam alimentar-se melhor e, melhorassem suas qualidades de vida com atividades físicas e menos estresses, com certeza essas crendices tenderiam a diminuir aos poucos. Contudo, a pressão da indústria farmacêutica, aliada à crescente mercantilização da medicina, pervertem tudo. Finalmente, o dinheiro gasto na compra de vitaminas deveria ser investido na melhoria da própria alimentação, aliás, bem mais barata.
Polêmico, o livro Vitaminas Verdades e Mitos desafia o pensamento clínico corrente, desmascarando ícones vitamínicos da importância do ácido ascórbico e dos tocoferóis (vit. C e E).

Tuesday, August 07, 2007

Para saber mais - apresentação 13/08/2007

é possivel saber mais sobre o tema, "Fractais", nos livros e revistas recomendados abaixo:


Será que Deus Joga Dados? A nova matemática do caos. Stewart, I. Jorge Zahar, 1991.

Caos: a criação de uma nova ciência. Gleick,J. Editora Campus, 1991.


Complexidade & Caos. Nussenzveig, H.M. UFRJ, 2003

Dos Ritmos ao Caos. Bergé, P.; Pomeau, Y.; Dubois-Gance. Unesp, 1996.


Caos, uma introdução. Ferrara, N.; Prado, C. Ed. Edgard Blucher, 1994.

The Fractal Geometry of Nature. B. B. Mandelbrot. W. H. Freeman and Company, 1977.


Comet: Jackson Pollock's Life and Work. Kirk Varnedoe in JacksonPollock, by KirkVarnedoe, with Pepe Karmel. Museum of Modern Art, 1998.

Fractal Analysis of Pollock's Drip Paint. R. P. Taylor, A. P.Micolich andD. Jonas in Nature, Vol. 399, pg 422; 1999.

Fractals of the Classroom. Part One: Introduction to Fractals and Chaos. PEITGEN, Heinz-Otto; JÜRGENS, H.; SAUPE, D. New York:Printer-Verlag, 1992.
Resumo da apresentação do dia 13/08/2007

Fractais

Por José Garcia Vivas Miranda do Instituto de Física da UFBa

A forma com que o homem representa a natureza, seja nas artes ou nasciências, sofreu diversas modificações ao longo da história. Emespecial, a representação do espaço, iniciando nas pinturas rupestres até os intrigantes quadros de Jackson Pollock. Em meados do séculopassado, em meio a uma revolução na forma em que a ciência revia seusmodelos cartesianos para o novo paradigma da complexidade, surge umanova representação do espaço, os fractais. Até então inúmeros sistemas naturais deixaram de ser estudados por serem demasiado complexos ou osmodelos possíveis de serem implementados, eram deveras simples paraserem úteis. Desde então se iniciou uma chuva de trabalhos científicosna busca de reconhecer este novo padrão nos mais inusitados sistemasnaturais; dentre eles: nuvens, alvéolos pulmonares, couve-flor, árvores,chuva, montanhas, estrelas e cidades. Basicamente se notou que o difícilera encontrar algo que não fosse fractal! Com isso ficou claro que setratava de um padrão natural de estruturação das formas, mas por que anatureza evolui nesta direção? O que de fato representa este padrão? Ocomportamento humano também segue este modelo? Em que podemos aplicareste conhecimento? Essas e outras perguntas serão discutidas em nossobreve encontro.
Próximo Evento

13/08/2007 – 18 horas

Fractais com o professor José Garcia Vivas Miranda do Instituto de Física da UFBa.