Thursday, May 18, 2017

Neste mês de maio de 2017, o Café Científico Salvador retorna com um tema urgente na sociedade contemporânea: o papel que as redes sociais têm desempenhado na política, como temos presenciado no Brasil e nos Estados Unidos, por exemplo! Estamos em um NOVO LOCAL: Shopping Paseo Itaigara. E TAMBÉM UM NOVO DIA DA SEMANA: QUARTA!

O QUE?
O que as redes sociais digitais têm a ver com a crise política?

QUANDO?
24 de Maio de 2017 (Quarta-Feira)

A QUE HORAS?
18:30 HORAS

ONDE?
Shopping Paseo Itaigara, Rua Rubens Guelli, 135 - Itaigara, Salvador - BA

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O que as redes sociais digitais têm a ver com a crise política?

Wilson Gomes

(Faculdade de Comunicação/UFBA)

Estamos acostumados a explicar os fenômenos políticos a partir exclusivamente da relação entre instituições políticas e meios de comunicação. Está mais do que na hora, entretanto, de considerarmos seriamente, na equação, os meios e os ambientes digitais de produção e circulação de conteúdo político e de discussão da política. Em um quadro explicativo mais complexo, devemos enfrentar questões como: o papel dos meios digitais na confusão política brasileira; o que redes digitais têm a ver com democracia, governo e política; o que a sociedade anda fazendo online para ajudar ou prejudicar a democracia; tretas online, novos movimentos sociais e novas formas de fazer política. São essas as questões a serem discutidas neste Café Científico

Wednesday, March 22, 2017

Neste mês de março de 2017, o Café Científico Salvador retorna com um tema científico que tem merecido muita atenção da sociedade, a descoberta de planetas em sistemas similares ao sistema solar! A partir deste ano, estamos em um NOVO LOCAL: Auditório do Museu Carlos Costa Pinto. E TAMBÉM UM NOVO DIA DA SEMANA: QUARTA!

O QUE?
PLANETAS EXTRASSOLARES: NOVAS JANELAS PARA O UNIVERSO

QUANDO?
29 de Março de 2017 (Quarta-Feira)

A QUE HORAS?
18:30 HORAS

ONDE?
Auditório do Museu Carlos Costa Pinto, Avenida Sete de Setembro, 2490, Vitória, Salvador-BA

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Planetas extrassolares: Novas janelas para o universo

Alberto Brum Novaes
(Instituto de Física/UFBA)

Exoplaneta – ou planeta extrassolar – é um planeta que orbita uma estrela que não seja o Sol, pertencendo a um sistema planetário diferente do nosso. Embora a existência de outros sistemas planetários tenha sido objeto de muita especulação, até o final da década de 1980 nenhum exoplaneta tinha sido detectado, devido principalmente à dificuldade tecnológica de realizar este tipo de detecção. Um planeta do tamanho de Júpiter, por exemplo, tem luminosidade 1 bilhão de vezes menor que o Sol. Por conta disso, observações diretas de exoplanetas, mesmo nos dias de hoje, ainda apresentam grandes dificuldades. A descoberta do primeiro exoplaneta foi anunciada em 1989, pelos cientistas Lawton e Wright, quando variações nas velocidades radiais da estrela Altair (γ Cephei) foram explicadas como efeitos gravitacionais causados por um corpo de massa sub-estelar, possivelmente um planeta gigante gasoso, de massa 2 a 3 vezes maior que a de Júpiter. Os próximos exoplanetas só foram detectados em 1992, resultado do trabalho do astrônomo Aleksander Wolszczan, que encontrou três exoplanetas ao redor do pulsar PSR B1257+12, explicando as suas formações a partir dos remanescentes da supernova que produziu o pulsar.
Exoplanetas orbitando estrelas da chamada sequência principal, ou mais especificamente as do tipo solar, só foram detectados a partir de 1995.

As observações de inúmeros exoplanetas nos últimos anos confirmam a hipótese inicial de que a existência de sistemas planetários é um evento muito comum no Universo. Hoje, em março de 2017 já foram descobertos 3.593 exoplanetas.

Os exoplanetas são próximos uns dos outros e orbitam a estrela anã Trappist-1, (figura abaixo) que emite uma luz bem mais fraca que a do Sol: a combinação de características permitiria a existência de água líquida.

Uma das perguntas que o homem mais se faz desde que olhou pela primeira vez para o céu pode estar perto de ser revelada. Astrônomos anunciaram ontem a descoberta de Trappist-1, um sistema solar composto por sete planetas que orbitam uma estrela anã a 40 anos-luz da Terra, uma distância que, em termos cósmicos, é quase um logo ali. Três deles estão na zona habitável, ou seja, a que tem condições atmosféricas e climáticas para abrigar vida, com temperaturas que oscilam de 0°C a 100°C.


A última descoberta de planetas extrassolares

Saturday, July 09, 2016

Neste mês de julho de 2016, o Café Científico Salvador trata de um tema candente do mundo contemporâneo, a medicalização da vida, a transformação de experiências humanas comuns (como o luto ou a desatenção) em transtornos ou doenças.

O QUE?
Medicalização da vida: quando nossas experiências são transformadas em transtornos

QUANDO?
18 de Julho de 2016 (Segunda-Feira)

A QUE HORAS?
18:30 HORAS

ONDE?
Sala de Projeção Luís Orlando, Biblioteca Pública do Estado da Bahia (Biblioteca Dos Barris), Rua General Labatut, 27, Barris, Salvador-Ba


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Medicalização da vida:
Quando nossas experiências são transformadas em transtornos

Tiago Alfredo da Silva Ferreira
Instituto de Psicologia/UFBA

A medicalização da vida é caracterizada por um processo de transformação de experiências humanas comuns (e.g., luto, desatenção e ansiedade), em transtornos ou doenças (e.g., Depressão, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade e Transtorno de Ansiedade Generalizada) (BRZOZOWSKI & CAPONI, 2013). Esse processo é consonante com a expansão do poder biomédico (LEMOS, 2014), bem como com a Medicina e a indústria farmacêutica como agências de controle social, influenciando o desenvolvimento da vida dos sujeitos em diversos ambientes com os quais interagem, como a escola, a família e o trabalho. A presente comunicação não possui por objetivo julgar se determinados problemas particulares podem ser “realmente” problemas médicos, mas objetiva examinar as principais implicações da expansão da medicalização da vida no ensino das ciências da saúde.

O fenômeno da medicalização mobiliza diversas áreas do conhecimento, tais como Medicina, Biologia, Sociologia e Psicologia. Em especial, há influência das práticas de medicalização no modo como os estudantes das áreas de saúde aprendem a tratar de questões relativas à experiência de sofrimento subjetivo e no modo como elaboram propostas para resolução destes problemas. Segundo Timimi (2010), apesar de a cultura ocidental dispor de métodos psicoterápicos (e.g. terapia familiar; terapia cognitivo-comportamental; terapia psicodinâmica) e farmacêuticos para lidar com tais questões, o ensino desses métodos se apresenta por uma abordagem que enfatiza a reprodutibilidade técnica de acordo com manuais de classificação, isto é, enfatiza-se o aprimoramento de técnicas para elaboração de diagnósticos muito mais do que reflexões (como as éticas) sobre a sua necessidade e das subsequentes receitas de medicamentos.

A partir do referencial da Relational Frame Theory (RFT), esta comunicação propõe que as ciências da saúde, quando envoltas em práticas de medicalização da vida, estão diretamente vinculadas ao fortalecimento de processos avessos à saúde e qualidade de vida (e.g. esquiva experiencial), aumentando o sofrimento humano enquanto, paradoxalmente, tenta reduzi-lo (HAYES, 1999). Em outras palavras, as ciências da saúde podem estar gerando os problemas que procuram combater quando, a partir de processos educacionais, preparam profissionais para considerar como transtornos médicos determinadas experiências humanas comuns. Para fundamentação desta proposta, esta comunicação envolverá (a) uma definição do processo de medicalização da vida, (b) uma breve exposição da RFT enquanto teoria explicativa das consequências subjetivas da medicalização e (c) uma reflexão acerca das implicações desta discussão para o ensino de ciências da saúde.


PARA SABER MAIS:

BRZOZOWSKI, F. S.; CAPONI, S. N. C. Medicalização dos Desvios de Comportamento na Infância: Aspectos Positivos e Negativos. Psicologia: Ciência e Profissão, Brasília , v.33, n.1, p.208-221, 2013.

HAYES, S. et al. Acceptance and Commitment Therapy: een derde-generatie gedragstherapie. Gedragstherapie, v.2, p.69-96, 2003.

LEMOS, F. C. S. A medicalização da educação e da resistência no presente: disciplina, biopolítica e segurança. Rev. Quadr. Assoc. Bras. Psi. Esc. Edu. São Paulo, v.18, n.3, p.485-492, Dez. 2014.

TIMIMI, S. The McDonaldization of childhood: children's mental health in neo-liberal market cultures. Transcultural Psychiatry, v.47, n.5, p.686-706. 2010. Disponível em . Acesso em 31 mar. 2015. 

Tuesday, May 17, 2016

NESTE MÊS DE MAIO DE 2016, O CAFÉ CIENTÍFICO SALVADOR RETORNA, TRATANDO DO ZIKA VÍRUS, UM DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS DE SAÚDE PÚBLICA QUE O BRASIL ENFRENTA HOJE.

O QUE?
CAFÉ CIENTÍFICO SALVADOR – ZIKA VÍRUS: UM NOVO ARBOVÍRUS NO BRASIL.

QUANDO?
23 DE MAIO DE 2016 (SEGUNDA-FEIRA)

A QUE HORAS? 18:30 HORAS

ONDE? SALA DE PROJEÇÃO LUÍS ORLANDO, BIBLIOTECA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA (BIBLIOTECA DOS BARRIS), RUA GENERAL LABATUT, 27, BARRIS, SALVADOR-BA

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Zika Vírus: Um Novo Arbovírus no Brasil

Gubio Soares Campos

Coordenador do Lab. de Virologia do Instituto de Ciências da Saúde/UFBA

Arbovirus é originário da expressão em língua inglesa arthropod borne viruses, que significa vírus transmitidos por artrópodes ou segundo a definição da Organização Mundial da Saúde: vírus mantidos na natureza entre hospedeiros vertebrados através da transmissão por artrópodes hematófagos (alimentados por sangue). O aumento de doenças transmitidas por mosquitos em países tropicais está alinhado com um aumento global de doenças emergentes, provavelmente impulsionado por uma combinação de fatores sócio-econômicos, ambientais e ecológicos. Zika vírus (ZIKV), pertence a Familia Flaviviridae, gênero Flavivirus  (mesma família que o vírus da Dengue) é um arbovirus transmitido por mosquitos hematófagos do gênero Aedes ( Kuno et al, 1998, Gubler et al 2001). A infecção viral em humanos resulta em uma doença febril, auto-limitante semelhante a dengue e outras infecções virais de regiões tropicais. O ZIKV foi isolado pela primeira vez em 1942 a partir de um Macaco Rhesus cativo na floresta de Zika perto de Entebbe, Uganda, durante o curso de investigação sobre a epidemiologia do vírus da febre amarela (Dick et al.,1952). Mais tarde, ZIKV foi isolado em 1948 a partir de Aedes africanus um grupo de mosquitos capturados na área selvagem da mesma região da floresta Zika. ZIKV era conhecido por inquéritos sorológicos em Uganda e Nigéria de ser capaz de infectar o homem (Dick, 1952) mas ainda nada se sabia das manifestações clínicas da infecção. Os únicos relatos de isolamento de ZIKV do homem são os de MacNamara (1954) e Bearcroft (1956) na África Ocidental, o vírus isolado desses trabalhadores foi identificado inicialmente como próximo, ao vírus Spondweni (família Flaviviridae). ZIKV foi isolado pela primeira vez no Brasil pelo grupo de pesquisa liderado pelo Dr Gubio Soares Campos e Prof. Dra Silvia Ines Sardi, do Laboratório de Virologia do Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia a partir de um surto de doença maculo-exantemática sem antecedentes na população brasileira, na cidade de Camaçari, Salvador, Bahia (Campos et al 2015, http://atarde.uol.com.br/bahia/noticias/1668971; http://g1.globo.com. G1 Portal de Noticias da Globo. Bem Estar - Ministério da Saúde confirma 8 casos de zika vírus no RN e 8 na BA).  Esta primeira identificação e isolamento viral no pais foram reconhecidos pelo Instituto de referência nacional Evandro Chagas e validado pelo Center for Disease Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos. Desde o reconhecimento das autoridades nacionais da presença de ZIKV realizado pelo grupo do Laboratório de virologia na Bahia, outros estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Sergipe detectaram o vírus em quadros clínicos similares aos reportados inicialmente na Bahia.

Tuesday, March 08, 2016

NESTE MÊS DE MARÇO DE 2016, O CAFÉ CIENTÍFICO SALVADOR RETORNA, TRATANDO DO NOVO MARCO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COM O PRÓ-REITOR DE PESQUISA, CRIAÇÃO E INOVAÇÃO E DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA.

O QUE?
CAFÉ CIENTÍFICO SALVADOR – MARCO LEGAL DE CIÊNCIA & TECNOLOGIA (C & T).

QUANDO?
14 DE MARÇO DE 2016 (SEGUNDA-FEIRA)

A QUE HORAS? 18:30 HORAS



ONDE? SALA DE PROJEÇÃO LUÍS ORLANDO, BIBLIOTECA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA (BIBLIOTECA DOS BARRIS), RUA GENERAL LABATUT, 27, BARRIS, SALVADOR-BA

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Marco Legal de Ciência e Tecnologia (C & T)

Olival Freire Jr.
Instituto de Física/UFBA. Pró-Reitor de Pesquisa, Criação e Inovação e de Ensino de Pós-Graduação, UFBA

A aprovação, pelo Congresso Nacional, e subsequente sanção presidencial, do Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação (Lei nº 13.243/2016) abriu novas perspectivas para o enfrentamento de obstáculos burocráticos que têm dificultado o desenvolvimento das atividades científicas no país, particularmente aquelas relacionadas à tecnologia e à atividade de inovação. Como todo marco institucional novo, ele traz potencialidades e requer empenho na sua implementação, mas traz também riscos na sua implementação, o que demanda atenção na adequação das instituições de ensino e pesquisa ao novo cenário legal. O seminário examinará estas implicações. 

Acesso ao Marco Legal de C & T:
http://www.senado.leg.br/atividade/rotinas/materia/getPDF.asp?t=185413&tp=1

Thursday, November 19, 2015

NESTE MÊS DE DEZEMBRO, O CAFÉ CIENTÍFICO SALVADOR RETORNA, TRATANDO DE UMA TEMA MUITO IMPORTANTE NO BRASIL CONTEMPORÂNEO, AS DIFERENÇAS ENTRE OS GÊNEROS. O QUE A BIOLOGIA E A CULTURA TÊM A VER COM ESSAS DIFERENÇAS? VALE LEMBRAR QUE O TEMA FOI DESTACADO PELA ONU NA AGENDA 2030 PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, QUE TEM COMO UMA DE SUAS METAS A BUSCA DA IGUALDADE DE GÊNEROS.

O QUE?
CAFÉ CIENTÍFICO SALVADOR – “TEM POUCA DIFERENÇA”?  BIOLOGIA, CULTURA E DIFERENÇAS ENTRE OS GÊNEROS.

QUANDO?
14 DE DEZEMBRO DE 2015 (SEGUNDA-FEIRA)

A QUE HORAS? 18:30 HORAS

ONDE? AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA (BIBLIOTECA DOS BARRIS), RUA GENERAL LABATUT, 27, BARRIS, SALVADOR-BA


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“Tem pouca diferença”?  Biologia, cultura e diferenças entre os gêneros

Ângela Maria Freire de Lima e Souza
NEIM/UFBA

Diferenças entre homens e mulheres estão sempre em discussão em meios acadêmicos, na mídia e em conversas informais, sempre numa perspectiva de se tentar explicar suas “bases biológicas” e entender possíveis interações sociais envolvidas no processo de construção das identidades de gênero. Não raro tais discussões são marcadas por preconceitos e ideias deterministas que podem contribuir para uma hierarquização entre os sexos em campos como o cognitivo e comportamental, extrapolando assim as meras e óbvias características anatômicas e/ou fisiológicas de homens e mulheres. Em uma conversa informal e mesmo despretensiosa vamos tentar reconhecer o que de biológico e cultural pode ser evocado para explicar tais diferenças, sem deixar de atentar para as implicações sociais dessas explicações. 

Leituras sugeridas:
ANDRADE. Francisco Leal de. DO(S) SEXO(S) À IDENTIDADE DE GÊNERO: como a biologia transita neste/s caminho/s? Resenha do livro de FAUSTO-STERLING, Anne. Sex / Gender: biology in a social world. Lillington, Carolina do Norte: Routledge,2012.  Revista Feminismos, vol 2, número 3, 2014. Disponível em http://www.feminismos.neim.ufba.br/index.php/revista/article/viewFile/164/133
ANDRADE, Francisco Leal de; LIMA E SOUZA. Ângela M F de. Já nasce homem ou mulher: determinismo biológico no discurso de docentes de Biologia sobre sexo e gênero. Anais do III SINECT, Ponta Grossa, PR, 2012. Disponível em: https://www.academia.edu/13247619
FAUSTO-STERLING, Anne. Dualismos em duelo. Cadernos Pagu, São Paulo, n.17-18, p. 9-79, 2001.
FINE, Cordelia. Homens não são de Marte, mulheres não são de Vênus – como a nossa mente, a sociedade e o neurossexismo criam a diferença entre os sexos. Tradução Claudia Gerpe Duarte e Eduardo Gerpe Duarte. São Paulo: Cultrix, 2012.
KIMURA, Doreen. Sexo e Cognição. Tradução de Cristina Mateus de Carvalho. Lisboa: Gradiva, 2004.

Monday, October 26, 2015

NESTE MÊS DE OUTUBRO, O CAFÉ CIENTÍFICO SALVADOR RETORNA, EM SEU DIA ORIGINAL, ÀS SEGUNDASDISCUTINDO UMA DAS TEORIAS CIENTÍFICAS QUE MAIS DESPERTA O INTERESSE DE TODAS AS PESSOAS, A TEORIA DA RELATIVIDADE

O QUE?
CAFÉ CIENTÍFICO SALVADOR – O PRINCÍPIO DA RELATIVIDADE: DE GALILEU A EINSTEIN

QUANDO?
26 DE OUTUBRO DE 2015 (SEGUNDA-FEIRA)

A QUE HORAS? 18:30 HORAS

ONDE? AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA (BIBLIOTECA DOS BARRIS), RUA GENERAL LABATUT, 27, BARRIS, SALVADOR-BA


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O princípio da relatividade: de Galileu a Einstein

Saulo Carneiro
Instituto de Física, UFBA. Diretor Científico, FAPESB


O antigo modelo geocêntrico do Universo guardava consistência com as concepções físicas aristotélicas a respeito do movimento dos corpos. Essas concepções sofreram profunda transformação com as ideias de Galileu a respeito da relatividade do movimento, as quais, por sua vez, garantiam consistência ao modelo heliocêntrico de Copérnico. Nessa conversa breve e informal, discutiremos como isso alterou nossa concepção do espaço, e como mais tarde o Princípio de Relatividade de Galileu foi generalizado por Einstein, levando a uma transformação conceitual ainda mais profunda em nossas concepções sobre o tempo.