Salvador Ganha Café Científico
Salvador entrou desde o ano passado na rota do Café Científico, atividade de divulgação científica que ocorre em vários países, incluindo Japão, Argentina, Coréia do Sul, Estados Unidos, Inglaterra e Bangladesh. Criado em Leeds, na Inglaterra, em 1998, há atualmente cerca de 180 versões. No Brasil, além da capital baiana, o evento acontece no Rio de Janeiro e Porto Alegre. O Programa de Pós-graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (Ufba/Uefs) e a LDM – Livraria Multicampi são os promotores do Café Científico em Salvador, uma vez por mês.
O Café Científico é uma oportunidade para que cientistas e o público em geral se encontrem para discutir questões científicas, num ambiente agradável e descontraído. No dia 12 de fevereiro, às 18h, aconteceu mais uma edição do evento, com o tema: “Por que comemorar o dia Darwin? A importância da teoria darwinista da evolução”. O palestrante foi o professor Charbel Niño El-Hani, do Instituto de Biologia/Ufba, coordenador do programa.
O evento é inteiramente gratuito e não necessita de inscrição. O local é a LDM – Livraria Multicampi, localizada na Rua Direita da Piedade, nº 20. “O envolvimento da LDM é muito importante, não apenas como espaço para os debates. É fundamental que essas discussões aconteçam fora da universidade, para aproximar mais a sociedade da ciência”, faz questão de frisar El-Hani. O Café Científico ocorre na segunda semana de cada mês, sempre às segundas-feiras. No primeiro encontro participaram 40 pessoas, público que foi se ampliando até chegar a 130 na última edição.
Em fevereiro, excepcionalmente, foram programados dois encontros. O segundo, dia 26, com o tema “Fontes Alternativas de Energia: Seus Benefícios e seus Impactos”, teve como palestrante o professor Jailson Bittencourt, do Instituto de Química da UFBA.
O primeiro Café Científico realizado em Salvador foi em setembro de 2006, com o professor Saulo Carneiro, do Instituto de Física da Universidade Federal da Bahia, abordando o tema “De onde viemos, para onde vamos? As velhas perguntas e os recentes avanços da cosmologia”. Entre os temas abordados nas demais sessões destaque para a Síndrome de Down e para o projeto Universidade Nova. Em maio o coordenador participará de um encontro dos cafés científicos de todos os países que aderiram ao programa, na Inglaterra, para analisar os eventos e identificar novas temáticas.
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