Wednesday, September 02, 2009

Resumo Café Científico - 14/09/2009

Mesa redonda: Desmatamento na Avenida Paralela e outras questões sócio-ambientais

O desmatamento e a ocupação de áreas de Mata Atlântica na Avenida Paralela, em Salvador, estão crescendo vertiginosamente. Questões como a supressão dessas áreas verdes, a extinção de populações biológicas nativas, aumento da poluição no local, além de desocupação de pessoas afetadas pelo crescimento imobiliário, merecem maior atenção e cuidado. Para discutir estas questões, nesta sessão do Café Científico Salvador, será montada uma mesa redonda composta por Luiz Antunes Nery (Superintendente de Meio Ambiente da Prefeitura de Salvador), Cristina Seixas (Promotora do Ministério Público do Estado da Bahia) e Renato Cunha (ONG Gambá).
Próximo Café - 14 de setembro de 2009 – 18h30min

Mesa redonda: Desmatamento na Avenida Paralela e outras questõessócio-ambientais

Cristina Seixas (Promotora do Ministério Público do Estado da Bahia),
Renato Cunha (ONG Gambá) e
Luiz Antunes Nery (Superintendente de Meio Ambiente da Prefeitura de Salvador)
Resumo Café - 10/08/2009

Para que serve a antropologia?

Prof. Dr. Cláudio Luiz Pereira (Antropólogo CEAO/UFBA – Professor do POSAFRO/UFBA).

A sessão começara com o compartilhamento de uma incerteza (para que serve a antropologia?) e explorará as razões pelas quais essa ciência tem se constituído em um corpo de conhecimento fundamental no mundo de hoje. Formada, a partir de fins do século XIX, como uma matriz disciplinar poliparadigmática, a antropologia, nos dia atuais, passou a ter distintas facetas, atuações ou responsabilidades: podendo-se, assim, abordá-la como um campo disciplinar (e também de trabalho, de pesquisa, editorial, etc) em torno do qual circula certo capital científico (e, também, social e cultural). Tornando-se, ademais, um instrumento político capaz de dirimir conflitos, ou ampliá-los, a antropologia refinou ou capacitou a compreensão de processos sociais e culturais, exportando de seu domínio categorias de entendimento que passaram a fazer parte do senso comum, e da racionalidade técnica moderna. Objetiva-se, assim, nesta sessão, voltar contra a antropologia seu próprio método, ou seja, enquadrá-la a partir de uma etnografia do pensamento, ou, dos saberes. De acordo com essa abordagem a ciência deve ser vista como uma estrutura que comporta processos (históricos, culturais, sociais, políticos) e procedimentos (técnicas, modos de fazer e pensar), uma comunidade de produtores de conhecimento, bem como objetos tangíveis nos quais o conhecimento produzido toma corpo e se difunde. Desse modo, pretende-se expor a idéia de que o pensamento antropológico tem um fundamento científico, e, logo, epistemológico e metodológico, através do qual os antropólogos dizem, pensam e fazem. Não se objetiva, portanto, responder questões substanciais sobre a antropologia enquanto prática e crítica social, mas, formulando questões sobre a complexidade do pensamento antropológico, explorar as razões pelas quais a antropologia responde a questões teóricas densas e demandas sociais urgentes.

Leitura Recomendada

Geertz, Clifford Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 2001.

Goldemberg, Miriam. Noites de Insônia: cartas de uma antropóloga a um jovem pesquisador. Rio de Janeiro: Record, 2008.

Laplantine, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2000.

Santos, Rafael José dos. Antropologia para quem não vai ser antropólogo. Tomo Editorial: Porto Alegre, 2005.

Sahlins, Marshall Esperando Foucault, ainda. São Paulo: Cosac Naiffy, 2004.
Café do dia 10 de agosto de 2009 – 18:30

Para que serve a antropologia?

Cláudio Luiz Pereira (Antropólogo CEAO/UFBA – Professor do POSAFRO/UFBA).