Thursday, November 19, 2015

NESTE MÊS DE DEZEMBRO, O CAFÉ CIENTÍFICO SALVADOR RETORNA, TRATANDO DE UMA TEMA MUITO IMPORTANTE NO BRASIL CONTEMPORÂNEO, AS DIFERENÇAS ENTRE OS GÊNEROS. O QUE A BIOLOGIA E A CULTURA TÊM A VER COM ESSAS DIFERENÇAS? VALE LEMBRAR QUE O TEMA FOI DESTACADO PELA ONU NA AGENDA 2030 PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, QUE TEM COMO UMA DE SUAS METAS A BUSCA DA IGUALDADE DE GÊNEROS.

O QUE?
CAFÉ CIENTÍFICO SALVADOR – “TEM POUCA DIFERENÇA”?  BIOLOGIA, CULTURA E DIFERENÇAS ENTRE OS GÊNEROS.

QUANDO?
14 DE DEZEMBRO DE 2015 (SEGUNDA-FEIRA)

A QUE HORAS? 18:30 HORAS

ONDE? AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA (BIBLIOTECA DOS BARRIS), RUA GENERAL LABATUT, 27, BARRIS, SALVADOR-BA


Assista Cafés Científicos anteriores online: tinyurl.com/cssalvador



“Tem pouca diferença”?  Biologia, cultura e diferenças entre os gêneros

Ângela Maria Freire de Lima e Souza
NEIM/UFBA

Diferenças entre homens e mulheres estão sempre em discussão em meios acadêmicos, na mídia e em conversas informais, sempre numa perspectiva de se tentar explicar suas “bases biológicas” e entender possíveis interações sociais envolvidas no processo de construção das identidades de gênero. Não raro tais discussões são marcadas por preconceitos e ideias deterministas que podem contribuir para uma hierarquização entre os sexos em campos como o cognitivo e comportamental, extrapolando assim as meras e óbvias características anatômicas e/ou fisiológicas de homens e mulheres. Em uma conversa informal e mesmo despretensiosa vamos tentar reconhecer o que de biológico e cultural pode ser evocado para explicar tais diferenças, sem deixar de atentar para as implicações sociais dessas explicações. 

Leituras sugeridas:
ANDRADE. Francisco Leal de. DO(S) SEXO(S) À IDENTIDADE DE GÊNERO: como a biologia transita neste/s caminho/s? Resenha do livro de FAUSTO-STERLING, Anne. Sex / Gender: biology in a social world. Lillington, Carolina do Norte: Routledge,2012.  Revista Feminismos, vol 2, número 3, 2014. Disponível em http://www.feminismos.neim.ufba.br/index.php/revista/article/viewFile/164/133
ANDRADE, Francisco Leal de; LIMA E SOUZA. Ângela M F de. Já nasce homem ou mulher: determinismo biológico no discurso de docentes de Biologia sobre sexo e gênero. Anais do III SINECT, Ponta Grossa, PR, 2012. Disponível em: https://www.academia.edu/13247619
FAUSTO-STERLING, Anne. Dualismos em duelo. Cadernos Pagu, São Paulo, n.17-18, p. 9-79, 2001.
FINE, Cordelia. Homens não são de Marte, mulheres não são de Vênus – como a nossa mente, a sociedade e o neurossexismo criam a diferença entre os sexos. Tradução Claudia Gerpe Duarte e Eduardo Gerpe Duarte. São Paulo: Cultrix, 2012.
KIMURA, Doreen. Sexo e Cognição. Tradução de Cristina Mateus de Carvalho. Lisboa: Gradiva, 2004.

Monday, October 26, 2015

NESTE MÊS DE OUTUBRO, O CAFÉ CIENTÍFICO SALVADOR RETORNA, EM SEU DIA ORIGINAL, ÀS SEGUNDASDISCUTINDO UMA DAS TEORIAS CIENTÍFICAS QUE MAIS DESPERTA O INTERESSE DE TODAS AS PESSOAS, A TEORIA DA RELATIVIDADE

O QUE?
CAFÉ CIENTÍFICO SALVADOR – O PRINCÍPIO DA RELATIVIDADE: DE GALILEU A EINSTEIN

QUANDO?
26 DE OUTUBRO DE 2015 (SEGUNDA-FEIRA)

A QUE HORAS? 18:30 HORAS

ONDE? AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA (BIBLIOTECA DOS BARRIS), RUA GENERAL LABATUT, 27, BARRIS, SALVADOR-BA


Assista Cafés Científicos anteriores online: tinyurl.com/cssalvador


O princípio da relatividade: de Galileu a Einstein

Saulo Carneiro
Instituto de Física, UFBA. Diretor Científico, FAPESB


O antigo modelo geocêntrico do Universo guardava consistência com as concepções físicas aristotélicas a respeito do movimento dos corpos. Essas concepções sofreram profunda transformação com as ideias de Galileu a respeito da relatividade do movimento, as quais, por sua vez, garantiam consistência ao modelo heliocêntrico de Copérnico. Nessa conversa breve e informal, discutiremos como isso alterou nossa concepção do espaço, e como mais tarde o Princípio de Relatividade de Galileu foi generalizado por Einstein, levando a uma transformação conceitual ainda mais profunda em nossas concepções sobre o tempo. 

Tuesday, August 25, 2015

NESTE MÊS DE AGOSTO, O CAFÉ CIENTÍFICO SALVADOR RETORNA, EM SEU DIA ORIGINAL, ÀS SEGUNDAS, DISCUTINDO NOVAS E VELHAS PRÁTICAS DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS, UM ASSUNTO MUITO ATUAL, NUM CONTEXTO EM QUE OS MUNICÍPIOS BRASILEIROS DEVERIAM, POR FORÇA DA LEI, JÁ TER MUDADO SUA PRÁTICA DE GESTÃO DE RESÍDUOS, MAS NÃO O FIZERAM, EM SUA MAIORIA. NÃO DEIXE DE PARTICIPAR DESSA DISCUSSÃO!

O QUE?
CAFÉ CIENTÍFICO SALVADOR – RESÍDUOS SÓLIDOS E O SEU MANEJO: NOVAS  OU VELHAS  PRÁTICAS?

QUANDO?
31 DE AGOSTO DE 2015 (SEGUNDA-FEIRA)

A QUE HORAS? 18:30 HORAS

ONDE? AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA (BIBLIOTECA DOS BARRIS), RUA GENERAL LABATUT, 27, BARRIS, SALVADOR-BA


Assista Cafés Científicos anteriores online: tinyurl.com/cssalvador


Resíduos Sólidos e o seu Manejo: Novas ou Velhas Práticas?


Viviana Maria Zanta
Escola Politécnica, UFBA

A Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em 2010, estabelece as diretrizes para a gestão de resíduos sólidos no Brasil. Essas diretrizes contemplam diversos aspectos, podendo-se destacar a responsabilidade compartilhada e a hierarquia das ações para a gestão dos resíduos sólidos. Refletir sobre como os vários segmentos da sociedade incorporaram essas diretrizes nos últimos cinco anos possibilita elaborar um cenário no qual se observa que os desafios para a gestão de resíduos sólidos ainda persistem. Pretende-se, portanto, abordar as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos, a percepção e a resposta dos atores envolvidos e as tendências de manejo de resíduos sólidos, contemplando velhas e novas práticas de modo a estabelecer um diálogo sobre como avançar na prática da gestão sustentável de resíduos sólidos no nosso país. 

Saturday, May 30, 2015

NESTE MÊS DE JUNHO, O CAFÉ CIENTÍFICO SALVADOR RETORNA, EM SEU DIA ORIGINAL, ÀS SEGUNDAS, DISCUTINDO COMO PODERIAM FILOSOFIA E CIÊNCIA RELACIONAR-SE, AOS OLHOS DE UM DOS FILÓSOFOS MAIS IMPORTANTES DA HISTÓRIA, LUDWIG WITTGENSTEIN. O TEMA SERÁ ABORDADO POR UM DOS GRANDES ESPECIALISTAS BRASILEIROS NA FILOSOFIA DE WITTGENSTEIN, PROF. JOÃO CARLOS SALLES, REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA.

O QUE?
CAFÉ CIENTÍFICO SALVADOR – CIÊNCIA E FILOSOFIA EM WITTGENSTEIN.

QUANDO?
1 DE JUNHO DE 2015 (SEGUNDA-FEIRA)

A QUE HORAS? 18:30 HORAS



ONDE? SALA LUIS ORLANDO, BIBLIOTECA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA (BIBLIOTECA DOS BARRIS), RUA GENERAL LABATUT, 27, BARRIS, SALVADOR-BA

Assista Cafés Científicos anteriores online: tinyurl.com/cssalvador


Ciência e Filosofia em Wittgenstein


João Carlos Salles
Reitor da Universidade Federal da Bahia, professor do Depto. de Filosofia, FFCH/UFBA

Para Wittgenstein, filosofia e ciência não estão no mesmo plano e, de forma radical, ao contrário do que advogam importantes correntes contemporâneas, não se põem exatamente em linha de conta. No Tractatus, afirma: "A filosofia não é uma das ciências naturais. (A palavra 'filosofia' deve significar algo que esteja acima ou abaixo, mas não ao lado das ciências naturais.)". Não é muito diferente sua posição nas Investigações Filosóficas, quando reitera não poder a filosofia ser uma teoria, comportar enfim proposições, mesmo as mais gerais. Pretendemos mostrar não ser trivial nem obscurantista sua posição, podendo a filosofia beneficiar-se dos progressos da ciência, assim como a ciência pode, com proveito, enfrentar os cuidados lógico-epistemológicos resultantes das elucubrações filosóficas. Afinal, mesmo quando projeta o horizonte de suas considerações utópicas para um passado irrecuperável, a filosofia (essa a sua negatividade) sempre lança um desafio radical tanto às pretensões vãs da filosofia quanto aos desvios totalitários da razão científica. 

Friday, March 13, 2015

NESTE MÊS DE MARÇO, O CAFÉ CIENTÍFICO SALVADOR RETORNA, EM SEU DIA ORIGINAL, ÀS SEGUNDAS, DISCUTINDO UM DOS TEMAS MAIS SÉRIOS DE NOSSO CONTEXTO ATUAL, O USO RACIONAL DA ÁGUA.

O QUE?
CAFÉ CIENTÍFICO SALVADOR – USO RACIONAL DA ÁGUA: O GRANDE DESAFIO ATUAL.

QUANDO?
23 DE MARÇO DE 2015 (SEGUNDA-FEIRA)

A QUE HORAS? 18:30 HORAS

ONDE? SALA LUIS ORLANDO, BIBLIOTECA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA (BIBLIOTECA DOS BARRIS), RUA GENERAL LABATUT, 27, BARRIS, SALVADOR-BA


Assista Cafés Científicos anteriores online: tinyurl.com/cssalvador



Uso racional da água: o grande desafio atual


Luiz Roberto Santos Moraes
Escola Politécnica/UFBA

O planeta Terra poderia ser chamado de planeta Água, pois tem 2/3 de sua superfície coberta de água (1.386 milhões de km3). Mas 97,5% dessa água encontra-se em oceanos, mares e no cume das montanhas, restando apenas 2,5% de água doce (34,6 milhões de km3) mal distribuídas. Por outro lado 68,9% dessa água doce encontra-se em calotas polares e geleiras, 29,9% água subterrânea doce, 0,9% em pântanos e apenas 0,3% encontra-se nos rios e lagos, logo precisa ser bem cuidada, manejada e gerida. O Brasil dispõe de 12% da água doce do mundo, porém 72% dessa água encontra-se concentrada na região amazônica, 16% no Centro-Oeste, 8% no Sul e Sudeste e 4% no Nordeste.
O homem usa a água doce em diferentes atividades, como para agricultura, dessedentação de animais, consumo humano, indústria, geração de energia, navegação, dentre outros, não tendo o cuidado em sua utilização, podendo ela ser desperdiçada e poluída. Essa falta de cuidado junto com a ocorrência de eventos climáticos extremos tem levado a situações de escassez ou de cheias em algumas regiões. 
Assim, fazer uso eficiente e racional da água nas diferentes atividades que demandam água é uma necessidade e o grande desafio atual. Usar a água de maneira eficiente inclui medidas que reduzam a quantidade da água que é utilizada por unidade de qualquer atividade e que contribua para a manutenção ou melhoria da qualidade da água. Abordaremos então, como controlar e reduzir perdas em sistemas de irrigação e sistemas públicos de abastecimento de água, aproveitar a água de chuva, realizar o reúso de água, minimizar a geração de efluentes líquidos e resíduos sólidos, proteger os mananciais, como medidas importantes para tal, porém todas elas considerando as dimensões social, ambiental, econômica e político-institucional e relacionadas ao projeto de desenvolvimento da Nação.


Indicações de leitura:


Barlow, M. (2009) Água: Pacto Azul. São Paulo: M.Books.
Gonçalves, R.F. (Coord.) (2009) Conservação de água e energia em sistemas prediais e públicos de abastecimento de água. Rio de Janeiro: ABES.
Miranda, E.C. (2006) Gerenciamento de perdas de água. In Heller, L. & Pádua, V.L. (Orgs.), Abastecimento de água para consumo humano (pp.798-816. Belo Horizonte: Editora UFMG.
Pedrosa, F. (2014) A crise hídrica e as soluções no mundo inteiro. Revista Brasileira de Saneamento e Meio Ambiente-Bio, Rio de Janeiro, XXI, 73: 12-18, out./dez.
Queiroz, J. (2013) Envase de água: mercantilizando a sede. São Paulo: Annablume; Belo Horizonte: Fapemig.
Rebouças, A. (2004) Uso inteligente da água. São Paulo: Escrituras Editora.
Tomaz, P. (1999) Conservação da água. São Paulo: Edição do Autor.

Winblad, U. (Editor), Esrey, S., Gough, J., Rapaport, D., Sawyer, R., Simpson-Hébert, M., Vargas, J. (1999) Saneamiento Ecológico. México: Sida; Fundación Friedrich Ebert.